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Financeira

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  • Vantagens de uma boa gestão financeira
  • Como fazer a contabilidade de uma loja
  • Como organizar as finanças de forma eficiente
  • Quais métricas acompanhar?
  • Fluxo de Caixa
  • DRE
  • Análise Horizontal x Vertical
  • Qual a diferença entre rentabilidade e lucratividade?
  • Como definir preços?
  • Como cortar gastos em uma loja
  • Como evitar a inadimplência
  • Siglas Fiscais

Uma boa gestão de lojas só é completa quando há uma boa gestão financeira e operacional de todas as vendas. Organizar corretamente as finanças do seu negócio, evita imprevistos e garante uma projeção sem erros para o futuro.

Mesmo em um negócio que está apenas começando, é importante manter as contas em dia e saber as obrigações fiscais. Nesta página reunimos dicas essenciais para ajudar você a organizar o setor financeiro da sua empresa. Confira!


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Vantagens de uma boa
gestão financeira

  • Contas sempre em dia
  • Mais organização
  • Maior previsibilidade
  • Menor chance de erros
  • Menos tempo gasto com burocracias
  • Chances menores de prejuízo

Como fazer a contabilidade de uma loja?

Se você tem um pequeno negócio, precisa se preocupar com o atendimento, as vendas, o estoque e, muitas vezes, a gestão financeira passa batida pelo seu dia a dia. Separamos algumas dicas para te ajudar nesta tarefa e torná-la parte da sua rotina de gestor.
As dicas vão desde pontos de atenção diários que ajudam no fechamento do mês, até a busca por profissionais qualificados. Tudo depende do tamanho da sua loja, da sua equipe e do seu orçamento. Confira!

1. Registre todas as despesas e receitas da loja

Para fazer a contabilidade da sua loja, você precisa conhecer as despesas e receitas do negócio, ou seja, saber quanto recebe e quanto é gasto. Para isso, é preciso registrar todos os comprovantes de compra e venda, como notas fiscais e extratos bancários.

É preciso que o gerenciamento de gastos se torne uma rotina e conte com um bom armazenamento de informações, para que nada seja esquecido. Se você trabalha com uma equipe, explique aos seus funcionários a importância dessas informações e forneça instruções de como eles podem colaborar com a área contábil.

2. Crie uma rotina semanal

Ter uma rotina semanal é ideal para facilitar o armazenamento e o controle das informações, sem deixar tudo para o final do mês. Reserve um momento na semana para fazer uma revisão financeira e se certificar de que todas as informações estão sendo registradas.

Você pode criar roteiros e check-lists de como essa rotina vai funcionar. Isso lhe permitirá ganhar tempo e não esquecer de nenhum ponto.

3. Utilize um software de gestão financeira

A melhor maneira de armazenar as informações contábeis da sua loja em um fluxo contínuo é utilizando um software de gestão. Em um único programa, é possível conferir relatórios financeiros, fiscais, de vendas e de estoque, por exemplo.

Um software de gestão facilita a administração de contas a receber e a pagar, do fluxo de caixa, de entrada e emissão de notas fiscais, de estoque e outros setores da sua loja. Assim, fica muito mais fácil realizar as duas etapas que citamos anteriormente.

4. Mantenha-se atualizado

Como dono de um negócio, você precisa conhecer minimamente os conceitos básicos da área de contabilidade. Além disso, deve acompanhar as novidades do setor, que também sofre atualizações com o passar do tempo.

Além de se manter atualizado por meio de jornais, por exemplo, aproveite a internet para consumir mais conteúdos como este que você está lendo e faça cursos introdutórios sobre o tema.

5. Contrate um profissional

A contratação de um profissional de contabilidade pode ajudar a lidar com as questões legais da sua loja, mesmo que procure um profissional apenas pontualmente para organizar o seu sistema financeiro. Um contador pode esclarecer todas as suas dúvidas e revisar os seus documentos para certificar que estão de acordo com as necessidades legais.

Fazer a contabilidade da loja é uma das atividades mais importantes de um gestor, já que é preciso prestar contas aos órgãos competentes sobre o funcionamento legal do negócio. Seguindo as dicas acima, será muito mais fácil realizar essa atividade.


Como organizar as finanças
de uma forma eficiente

Organizar as finanças da loja é uma das maiores preocupações dos gestores. E mesmo com toda a abordagem do assunto em eventos do setor, fórum de empreendedores e sites de administração, sabemos que ele gera incertezas no dia a dia. O resultado dessa dificuldade é a persistência do problema, o que muitas vezes gera até o fechamento do negócio.

Isso acontece porque, muitas vezes, as empresas ficam focadas em atender de forma eficiente a parte comercial. E, mesmo quando o comercial está com tudo rodando, os outros setores não são amparados. Uma das consequências da falta de gestão é o crescimento do negócio e a dificuldade na tomada de decisões.

Para não ter problemas durante a sua gestão, é importante ficar atento a alguns pontos:

Verifique a situação financeira atual

Antes de começar a organizar a sua rotina financeira, é preciso revisitar o seu passado e o andamento atual da sua loja. Verifique pontos como:

Este planejamento prévio é fundamental para dar os próximos passos. Com ele você otimiza os resultados e evita desequilíbrios futuros.

Muitas vezes, essa tarefa de colocar todos os números no papel e analisar é demorada. Além disso, sabemos que algumas pessoas chegam a ter medo de ver todas as contas e descobrir prejuízos. Mas, essa ação é super importante e mesmo quando encontrar números não tão agradáveis, pense nas oportunidades.

Descobrir o início de uma crise com antecedência permite um planejamento maior para buscar soluções e colocá-las em prática.

 

Nunca misture as finanças pessoais com as da organização

Este é um erro muito comum, principalmente em pequenos negócios. Muitas vezes o dono da loja também é o financeiro, vendas e marketing. Ou seja, a empresa tem apenas um funcionário. Nestes casos, quando a organização do negócio é enxuta, este “problema” é ainda mais perceptível.

Mesmo em casos de micro empresas, não é conveniente misturar as contas da empresa com as pessoais. Isso inclui a retirada de algumas notas do caixa para fazer uma compra rápida. Pode parecer simplório e que não fará a diferença, mas quando a exceção vira um hábito, você precisa ficar atento.

A tecnologia pode te ajudar

Existem algumas ferramentas e métodos que ajudam você na hora de organizar as finanças do seu negócio. São modelos que foram estudados e auxiliam empresas em todo o mundo, da mais pequena até as grandes corporações multinacionais.

Separei alguns exemplos abaixo:

Fluxo de Caixa: permite o acompanhamento de todas as entradas e saídas do caixa de uma empresa por um certo período de tempo. Com ela, é possível ter controle dos compromissos a serem honrados no curto prazo e também permite a realização de projeções. Existem softwares específicos para fluxo de caixa, mas você consegue utilizar tranquilamente uma Planilha no Excel ou no Google. 

Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE): serve de complemento ao fluxo de caixa. Com este recurso, é possível saber o resultado líquido da empresa em um determinado espaço de tempo. O DRE pode ser feito em uma planilha do Excel ou Google ou também por meio do uso de softwares de gestão financeira.

Orçamento: com certeza você já ouviu falar e já recebeu um orçamento, não é mesmo? Este documento permite que sejam organizados e calculados os recursos da produção. Além disso, contribui para que estes recursos sejam utilizados de forma consciente pelos gestores e funcionários. Quais são todos os dados que você quer mostrar no orçamento? Organize-os em um documento de Word, no Google Docs ou em um Sistema de Gestão e facilite a organização do seu negócio.

Sistemas de cobrança: Estes recursos tornam automático o processo de cobrança, facilitando o controle financeiro. Eles diminuem a realização de atividades manuais e automatizam a inclusão de informações financeiras.

Software financeiro na nuvem: atualmente, o mercado oferece uma grande variedade de softwares que permitem o melhor desenvolvimento das atividades da empresa. Alguns possuem armazenamento na nuvem, o que possibilita ao usuário ter acesso às informações de qualquer lugar e dispositivo. Um modelo comum, que citamos acima, é o Google. Com a parte de documentos, você gera planilhas e apresentações de forma segura e gratuita. Mas, caso o seu negócio precise de mais funcionalidade, considere contratar um sistema especializado para seu segmento.

 

Verifique os riscos de um investimento

Está pensando em ampliar o seu negócio e está cogitando investir mais dinheiro? Por menor que seja a quantia que você pretende investir, verifique sempre o risco envolvido. Averigue a fonte do investimento, o capital aplicado e a expectativa de retorno. 

Se a fonte de capital for de terceiros – ou seja, seja providenciada por meio de empréstimos ou financiamentos -, atente para a taxa de juros, garantias e condições de pagamento.

Muitas vezes, solicitar o acompanhamento de um especialista na área, garante mais segurança para você e para o seu negócio. Desta forma, você pode investir sem medo de passar apuros na sua gestão e ver a sua empresa crescer cada vez mais com segurança.


Quais métricas acompanhar?

As métricas financeiras são elementos essenciais para o reconhecimento do que está ou não dando certo num determinado setor da loja. Quando se trata de finanças, reconhecer as métricas e acompanhá-las rotineiramente é muito importante, pois estamos falando da saúde geral da empresa.

Embora seja uma tarefa extremamente burocrática, não tem como fugir da organização de uma gestão competente para que ações de crescimento não maquiem a situação geral da loja. Isso pode acontecer por motivos diversos dos quais é possível citar: dívidas maiores do que as receitas, pagamentos e recebimentos em atrasos, custos e retornos, entre outros. 

Confira algumas métricas importantes:

Fluxo de caixa negativo

A primeira das métricas financeiras que uma loja deve entender é gerir o fluxo de caixa. Quando se trata de Burn Rate, ou fluxo de caixa negativo, é preciso saber exatamente qual é a saída e a entrada de receitas. Dessa forma, o gestor saberá exatamente qual o Burn Rate, o que lhe dará uma ideia de qual estratégia tomar para reverter o quadro e quanto tempo pode se manter no atual estado. Somente é permitido fluxo de caixa negativo em épocas de investimentos ou reinvestimentos para uma possível lucratividade no futuro.

Controle de despesas

Não dá para ficar gastando de qualquer maneira, sem nenhum controle. Essa é uma das métricas financeiras que permite que o gestor saiba para onde está sendo direcionado o dinheiro da loja. Somente assim, poderá corrigir possíveis desvios, como a compra de produtos desnecessários ou a compra de produtos caros, sendo que existe um mais barato no mercado.

Custo por cliente

É muito bom quando a loja consegue um novo cliente. Porém, não se deve esquecer que para tudo existe um custo. Fazer uma boa gestão do gasto com publicidade é fundamental para melhorar a capacidade de conseguir novos clientes, pagando menos. Também pode elaborar novas estratégias com melhores resultados.

Controle de cobranças

Todas as saídas de produtos da loja e que ainda não geraram receitas, ou mais precisamente, vendas a prazo, devem ser controladas através da gestão de boletos, cartão de crédito, crediário próprio e outros meios de vendas a prazo. Essa métrica ajuda a controlar os pagamentos em atraso e os que ainda não venceram.

Receita por empregado

O retorno versus o investimento em um empregado deixa claro o quão produtivo cada um está sendo. Se um problema geral de produtividade for encontrado, pode estar havendo algum equívoco na contratação ou no treinamento. Essa é uma métrica essencial quando se trata de lojas que trabalham com o sistema de comissões.

Retorno Sobre Ativo (ROA)

Conhecido pela sigla ROA, o Retorno Sobre o Ativo tem uma função muito importante, pois é essa métrica que indica o lucro líquido anual após a elaboração da dedução de impostos, despesas operacionais, gastos com acréscimo pós-financiamentos, desvalorização de equipamentos e despesas gerais.

Crescimento real de receitas

Com essa métrica, o gestor consegue entender qual foi o crescimento real da empresa, sempre considerando ajustes essenciais que vão desde o aumento da margem de lucro bruto, passando pelo lucro real, até a diminuição ou aumento de despesas diversas. Na mesma linha das outras métricas financeiras, esta serve como comparativo com períodos anteriores, normalmente é elaborada anualmente, mas deve ser acompanhada sempre que possível.


Fluxo de Caixa

Toda empresa precisa organizar a movimentação financeira para conseguir planejar investimentos e não se perder em meio a tantos pagamentos por fazer. Para isso, o ideal é preparar um fluxo de caixa bem feito e atualizá-lo constantemente.

O que é fluxo de caixa?

Fluxo de caixa

 Estamos falando de uma ferramenta de gestão de contas que é essencial para qualquer negócio manter saudável o seu planejamento financeiro. Na prática, é um controle de todo montante que sai e que entra no seu caixa, devidamente organizado e identificado. Para que funcione corretamente e evite problemas graves no gerenciamento do dinheiro, precisa ser atualizado constantemente e com absoluta exatidão.

Sem conhecer a fundo o que acontece nas finanças, é impossível ter a noção real de lucro e de prejuízo. Ou seja, não ter um fluxo de caixa ou não operar com valores corretos significa que o empresário “está no escuro”, sem saber o que acontece em sua loja.

Como fazer essa organização corretamente?

Para começar, é preciso reforçar que todo movimento de entrada (receita) e saída (despesa) do dinheiro tem que ser registrado, bem como as datas dessas ocorrências. A partir daí, seguem algumas medidas para fazer a implementação de forma simples e rápida.

Determine um período para registro

De acordo com a movimentação no negócio, o caixa pode ser controlado por dia, semana ou mês. Esse período não deverá ser muito longo, pois há o risco de que informações acabem se perdendo no caminho. Sem contar que algumas avaliações precisam ser feitas com mais detalhe. Nesses casos, períodos curtos serão mais úteis.

Identifique despesas e receitas

Essa identificação consiste em nada mais do que classificar as contas entre entrada e saída e dar nome a elas: internet, luz, perda por roubo, perda por validade, aluguel, salários, fornecedores, recebimentos em dinheiro, cheque ou cartão, venda à vista, venda parcelada etc. Uma visão mais específica por meio das contas pode orientar oportunidades de cortar gastos ou de investir.

Avalie o capital de giro

Também chamado de ativo circulante, o capital de giro é o valor que a empresa tem para os custos da operação diária. Sob uma visão mais simples, é o resultado da diferença entre o dinheiro que está no caixa e o volume de contas a pagar. Administrar esse valor é fundamental para suprir não apenas as necessidades já mapeadas, mas também gastos imprevistos. A redução do capital de giro pode acontecer diante de várias situações, como aumento do custo de matéria-prima, queda nas vendas e inadimplência. É aí que está a relevância de uma governança competente sobre esse valor.

Como elaborar o fluxo de caixa

Para elaborar o fluxo de caixa, dê preferência à utilização de um bom software de gestão. Além de propiciar uma integração entre diferentes áreas, ele irá lhe ajudar a otimizar o uso do fluxo de caixa, permitindo uma consulta mais rápida e segura de seus recursos, entre outras facilidades.

Para iniciar o processo, devem ser separados todos os saldos iniciais de caixa e contas correntes, e estes deverão ser inseridos no sistema, assim como as entradas e saídas de dinheiro. Da comparação entre os saldos iniciais, entradas e saídas, você obterá o fluxo de caixa daquele período, que representa quanto a empresa tem disponível para outros gastos ou até mesmo para outros investimentos.

Vantagens do fluxo de caixa

Além de organizar as suas finanças, a utilização do fluxo de caixa permite que as despesas sejam separadas por categoria, o que irá possibilitar o conhecimento de como estão os gastos de sua empresa. Com esses dados, você poderá procurar melhores alternativas ou reduzir custos, o que irá impactar de forma positiva no negócio.

Outra possibilidade é a categorização de seus clientes, demonstrando quais são aqueles que mais compram, os melhores e os piores pagadores, o que pode ser decisivo para as finanças de seu comércio.

Entre outras análises, pode ser utilizado o fluxo de caixa projetado, que dá uma visão geral de como será o fluxo de entradas e saídas de recursos para períodos futuros.


Análise DRE

Todo empreendedor sabe que existem diversos relatórios importantes para a contabilidade de qualquer empresa. É papel do empresário conhecer esses relatórios, gerenciar sua elaboração e analisar seus resultados para que o negócio possa crescer.

Fluxo de Caixa, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) são alguns dos relatórios mais importantes que você, empreendedor, deve acompanhar.

Se você precisa eliminar todas as suas dúvidas sobre DRE de uma vez por todas, não deixe de ler este post. A seguir, explicaremos o que é, para que serve e como fazer uma DRE. Confira!

O que é DRE?

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) foi instituída pela lei nº 6.404 de 1976. Esse relatório reúne todas as operações de receitas e despesas realizadas na empresa durante um determinado período de tempo. Esse período pode ser anual para fins legais, trimestral em casos fiscais e mensal para fins administrativos da própria empresa.

Por meio da DRE é possível conhecer a saúde financeira da empresa, descobrindo se o negócio gerou lucro ou prejuízo. Isso pode fazer você se perguntar: “mas, essa não é a função do fluxo de caixa?”.

O fluxo de caixa contém, sim, informações de despesas e receitas. Porém, existem duas diferenças entre ele e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): o segundo não inclui aquisições de estoque e patrimônio, mas apresenta depreciações e amortizações, diferentemente do fluxo de caixa.

Os resultados apresentados na DRE são importantes para conseguir financiamentos nos bancos, atrair investidores e cumprir obrigações fiscais, além de ajudar o empresário na tomada de decisões.

Como fazer uma DRE?

Apesar de não existir um modelo de DRE pronto para ser preenchido, a legislação determina quais tópicos devem aparecer na Demonstração e em qual ordem, independentemente do tamanho da empresa. Confira a seguir quais são essas informações:

Análise DRE

Primeiro, você deve apresentar a receita bruta de vendas. Desse valor, excluindo os abatimentos, descontos, devoluções e impostos, você terá a receita líquida. Para ter o lucro bruto basta deduzir o custo das mercadorias e serviços desse valor.

Depois, excluindo as despesas com vendas, administrativas e financeiras do lucro bruto, você terá o valor do resultado operacional líquido, que pode ser lucro ou prejuízo. Então, basta deduzir os valores com impostos para chegar ao resultado líquido.

Como você pode perceber, é preciso ter o registro de todas as operações de vendas da empresa para evitar erros na hora de fazer a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).


Análise Vertical x Horizontal

As análises vertical e horizontal fazem parte da interpretação de um elemento contábil importantíssimo: o balanço patrimonial.

Composto por todos os lançamentos econômicos de um determinado período, ele diz qual é a real condição financeira de uma pessoa jurídica, dando base para a classificação de lucros e prejuízos.

Por isso, é fundamental saber qual é a utilidade das análises para aplicá-las em colaboração à gestão estratégica financeira do negócio. Quer ter essas ferramentas à sua disposição? Continue lendo!

Para que serve a análise vertical e horizontal?

Sabe-se que tanto a análise vertical quanto a horizontal estão ligadas ao balanço patrimonial. Ao analisar usando esses métodos, pode- se ter a visão real da relação entre o desempenho econômico da organização e a tomada de decisão.

Logo, a partir da contabilidade se percebe qual elemento influencia em qual resultado. Sendo assim, essas análises demonstram seu poder traduzindo as demonstrações financeiras.

Como analisar verticalmente?

A análise vertical também é conhecida como “de estrutura”. Trata-se de verificar a participação percentual dos itens do demonstrativo financeiro.

Como seu nome pressupõe, ela se dá de baixo para cima ou de cima para baixo, verticalmente. Dessa forma, os resultados são apresentados em formato de cascata.

Além de analisar o balanço patrimonial, informando qual é a representatividade de cada conta — seja no ativo, seja no passivo —, pode ser aplicada também no demonstrativo de resultados e mostrar a participação de cada uma nos lucros e prejuízos do período.

Usa-se o valor total do ativo como base e então calcula-se o percentual de cada valor de conta, usando a seguinte fórmula:

análise vertical = grupo de contas ou conta / total do ativo ou passivo x 100.

Se percebe a relevância de cada valor diante da comparação com padrões de atuação de períodos anteriores.

Como analisar horizontalmente?

Ela é chamada de horizontal justamente por isso: a avaliação é feita seguindo uma “linha do tempo”, comparando os valores atuais com períodos anteriores.

Em outras palavras, coletam-se elementos semelhantes, mas dentro de exercícios diferentes. Assim, vê-se a progressão de cada conta, possibilitando a análise.

A fórmula usada nesse caso é:

análise horizontal = [(valor atual do elemento / valor do elemento no período base) – 1] x 100

A análise horizontal torna possível perceber a evolução do demonstrativo de resultados, cálculo de demonstrativo do fluxo de caixa e balanço patrimonial. O período determinado para estudo vai indicar variações e crescimento, por meio da relação passado/presente.

Quais outras formas de análise são possíveis?

Independentemente do método utilizado para avaliar, o importante é manter o controle sobre as informações financeiras da organização, pois elas possibilitam o crescimento estruturado, dispensando crises por má administração e tomada de decisão equivocada.

Embora as análises vertical e horizontal sejam o foco de nosso conteúdo, há outros indicadores que podem ser calculados e usados estrategicamente na gestão financeira, levando em consideração fatores como o ativo, a liquidez, a rentabilidade e lucratividade e até as próprias obrigações contábeis da empresa.


Qual a diferença entre rentabilidade e lucratividade?

Rentabilidade e lucratividade são termos bastante comuns no dia a dia de um negócio. Você sabe como diferenciá-los?

A seguir, vou explicar as particularidades de cada uma dessas palavras e como elas estão conectadas para você realizar uma boa análise financeira da sua loja. Afinal, é necessário estratégia e precisão, para investir no seu negócio. E quanto mais conceitos e indicadores você conseguir observar, melhores serão os resultados.

 

Rentabilidade e lucratividade: qual a diferença?

Rentabilidade e lucratividade são dois indicadores financeiros que auxiliam o empresário a compreender se o negócio está garantindo bons resultados. 

É com essas informações, que o gestor consegue tomar decisões. Seja para corrigir problemas, caso o resultado seja negativo. Ou para ampliar os ganhos, caso seja positivo. Abaixo você conhece mais sobre cada um deles e saiba como calcular.

Lucratividade

A lucratividade é um indicador em forma de porcentagem que representa o quanto de lucro sua loja gera em cima do valor das vendas após a dedução de impostos e de outras despesas. 

Ela diz respeito à eficiência operacional de uma empresa, possibilitando saber se o negócio é capaz de cobrir seus gastos e ainda gerar lucro. Por meio do cálculo da lucratividade, você pode tomar decisões em relação às vendas. 

Se o negócio é sazonal, por exemplo, é preciso garantir margens maiores para que a empresa possa funcionar bem nos meses de menor movimentação. Além disso, por ser um valor percentual, pode ser comparado aos resultados de outras empresas do seu setor de atuação.

A fórmula utilizada para calcular a lucratividade é a seguinte:

Fórmula Lucratividade

O lucro líquido é o que sobra das receitas após a subtração de custos fixos, despesas variáveis e impostos. Se esse resultado é negativo, você tem prejuízo, e não lucro. Já a receita total é aquilo que a empresa ganha. No caso de lojas, geralmente resulta diretamente das vendas.

Para ficar mais claro, vamos ao exemplo:

Se você vende roupas, no preço de venda está incluso o custo do material, a mão de obra e os impostos. O lucro líquido de cada peça será o valor da roupa menos todos esses itens. A receita total, por sua vez, será a quantidade de roupas vendidas multiplicada pelo valor de venda.

Se você possui lucro líquido de R$ 1.000 e receita total de R$ 5.000 em determinado mês, seu índice de lucratividade será de 20%. Isso significa que cada real investido na empresa resulta em 20 centavos de retorno. Ou seja, você tem lucro, e não prejuízo.

Rentabilidade

A rentabilidade indica a parcela de retorno de determinado investimento feito no negócio. Esse indicador também é calculado em percentual. Avaliar a rentabilidade de uma empresa é fundamental para saber quanto custa para abri-la e se essa decisão vale a pena.

Para calcular a rentabilidade, a fórmula é:

Rentabilidade = (lucro líquido / investimento total) x 100

Você já sabe como encontrar o lucro líquido. Já o investimento total é o quanto foi aplicado no negócio, ou seja, os custos para montar o estabelecimento e mantê-lo funcionando ou para criar uma nova linha de produtos, por exemplo.

Se você investiu 20 mil reais para abrir a empresa e o lucro líquido mensal é de R$ 2.000, sua rentabilidade será de 10%. Com esse valor em mãos, você pode comparar o retorno do negócio com outros tipos de investimento, como poupança ou ações, e verificar em qual deles os ganhos serão maiores e mais vantajosos.

Também é interessante calcular em quanto tempo você terá de volta o valor investido na abertura do negócio. Assim você pode se preparar para o período no qual a empresa ainda não estará se sustentando sozinha e verificar se vale a pena. Se o período for longo demais, o investimento pode ser arriscado.

A fórmula para calcular o prazo de retorno do investimento é:

Prazo de retorno = investimento total / lucro líquido

Usando os mesmos valores do exemplo anterior, com 20 mil reais investidos dividido pelo lucro líquido de R$ 2.000, o prazo de retorno do investimento para abrir a empresa seria de 10 meses.

 

Como lucratividade e rentabilidade se relacionam?

Rentabilidade e lucratividade são dois conceitos que devem sempre estar juntos, afinal, a manutenção financeira de uma loja ou empresa depende da análise combinada desses dois indicadores. 

Um negócio rentável mas não lucrativo pode não se manter no longo prazo, por exemplo.

Por outro lado, negócios sazonais, que têm mais lucratividade em determinados períodos, podem precisar de mais investimento nos momentos de menor movimento, mas o lucro obtido nos meses de mais movimento pode compensar esse valor.

Outro exemplo são negócios nem tão rentáveis no início do seu funcionamento. Se a lucratividade for alta, o investimento pode ser recuperado mais rapidamente. Já os negócios com menor lucratividade e alta rentabilidade podem ter investimentos para reduzir custos, o que vai impactar no aumento do lucro posteriormente.

Outro ponto que deve ser levado em consideração na correlação entre os indicadores rentabilidade e lucratividade é a precificação de produtos: estabelecer a conexão entre cada um desses índices é indispensável, por exemplo, na hora de identificar quais são os produtos mais rentáveis do empreendimento e firmar uma boa estratégia de preços.

Já deu para perceber que apenas ter uma boa ideia não é o suficiente para o sucesso no mundo empresarial, não é mesmo? 

Para alcançar bons resultados é preciso bem mais que isso: tanto microempreendedores individuais, que estão começando a colocar suas ideias em prática, quanto aqueles que já estão com o seu negócio a pleno vapor precisam estar antenados a importantes conceitos para manter o seu negócio funcionando a contento.

Qual é a importância da gestão e do conhecimento desses indicadores para o negócio?

Rentabilidade e lucratividade se relacionam com os resultados financeiros da sua loja. Conhecer e analisar esses e outros indicadores é fundamental para saber se a empresa é sustentável ou não e tomar decisões que possam mudar cenários de acordo com o que se deseja. 

Neste caso, um software de gestão pode ajudar. Com ele, por exemplo, você reconhece quais produtos que estão parados no estoque prejudicam a rentabilidade da sua empresa. Ou então, percebe que o lucro com as vendas não está de acordo com o esperado. Assim, pode planejar ações para impulsionar as vendas e se livrar do estoque que está preso.

Diferenciais do PIX

Como precificar um produto?

A precificação de produtos feita da maneira correta, pode ser a chave para o sucesso do seu negócio.

Calcular os valores apropriados aos itens que você comercializa, pode ser um dos diferenciais no resultados das vendas. É desta forma que você estabelece a base para um empreendimento mais próspero. 

Por este motivo, criar uma estratégia de precificação com falhas, pode trazer problemas difíceis de corrigir a curto e longo prazo. A precificação de produtos é uma atividade que envolve alguns fatores cruciais, os quais incluem: identificar o cliente-alvo, o monitoramento dos preços dos concorrentes e a compreensão da relação entre qualidade e preço.

A boa notícia é que existe uma ampla flexibilidade na forma, pela qual você pode definir os seus preços. Confira abaixo algumas dicas!

As metas do negócio e a precificação de produtos

Qual o objetivo principal da sua loja? Você já tem isso definido? Todos os colaboradores estão cientes?

A precificação de produtos pode ser uma aliada para que você alcance os seus objetivos com a empresa. Para isto, é preciso definir quais as metas que devem ser alcançadas e usar essas informações quando for precificar o seu produto.

Além disso, você também pode criar metas a partir da venda de alguns produtos. Quando você opta por esse tipo de precificação, pode calcular valores para os itens da sua loja e prever objetivos específicos para o resultado de cada venda.

O valor dos produtos e suas despesas

A precificação de produtos deve levar em conta seus custos. Comece identificando as despesas que sua empresa tem anualmente — as despesas fixas são aquelas que você tem independentemente do volume de vendas.

É possível definir os gastos de seu negócio verificando suas faturas mensais ou trimestrais — deve-se identificar os vários custos indiretos e depois listar todos em uma planilha. Essas despesas incluem, por exemplo, aluguel, telefone, luz, água, condomínio, IPTU, impostos, dentre outros gastos. Estes são os custos que você paga, regularmente. Não inclua nessa lista os gastos com mão de obra ou matéria prima.

Calcule, de forma separada, o quanto se gasta na fabricação de seu produto e na mão de obra de seus funcionários. Mas com a mão de obra você deve calcular de uma forma que chegue ao valor gasto anualmente e em média por hora de produção, pois assim fica mais fácil de se fazer a conta.

Provavelmente, os gastos com as despesas gerais sejam os maiores para seu negócio, podendo ser maiores do que seus ganhos. Por isso, é muito importante manter as despesas gerais tão baixas quanto possível, especialmente quando você está começando, pois seus gastos vão ser decisivos na precificação de produtos.

Crie um posicionamento exclusivo

Os clientes comparam a sua precificação de produtos com a concorrência apenas quando há pouca ou nenhuma diferença de valor entre os dois.

Uma forma de evitar uma guerra de preços é oferecer um diferencial ou um posicionamento exclusivo que separe o seu produto do de outras empresas. Por exemplo, se seus produtos são importados você pode ressaltar isso para justificar seu preço mais elevado.

Além disso, preço não é tudo, sua capacidade de vender é o que impulsiona as vendas e isso significa contratar pessoas qualificadas e adotar uma boa estratégia de vendas. Você precisa entender que é um grande erro acreditar que os preços, por eles mesmos, possam impulsionar as vendas.

Teste diferentes valores

Às vezes, a única maneira de chegar à melhor precificação de produtos é através de testes com seus clientes. Se você possui um canal de vendas online, é possível criar páginas de destino separadas para todos os diferentes preços e níveis que você deseja testar. Dessa forma, a página de destino que converte e fornece o fluxo mais alto de lucros poderá ser escolhida para todas as transações futuras.

Uma alternativa parecida pode ser feita também no varejo físico. Faça comparações por semana e também testes valores durante as promoções que realizar.


Como cortar gastos em uma loja

Um bom gerenciamento de gastos é importante para manter a sua loja firme no mercado e prever crescimentos. Do contrário, corre-se o risco de ver o lucro diminuir e a estabilidade do negócio se perder. Por este motivo, é importante fazer uma boa análise de seus fluxos financeiros e para onde o seu dinheiro está indo. 

Manter dados atualizados e sob controle é apenas uma das dicas para cortar gastos e manter o seu negócio no azul. Abaixo, separei mais algumas ações eficientes para você diminuir as despesas da sua loja. Continue a leitura!

Terceirize algumas funções

Quando o seu negócio precisa de um serviço, muitas vezes esporádico, a terceirização pode ser uma boa alternativa. Com ela você economiza com contratações e diminui algumas burocracias no seu financeiro. Mas fique atento, apenas terceirize serviços que não são essenciais para o seu negócio.

Os serviços de manutenção, limpeza, recursos humanos e marketing são bons exemplos de setores que podem ser contratados conforme demanda. Ao terceirizar algumas funções, você pode se concentrar nos aspectos mais importantes do seu empreendimento e também nos que você tem mais afinidade.

Use um software de gerenciamento financeiro

Outra excelente forma de cortar gastos, é a utilização de sistemas para gerenciamento financeiro. Muitos dos programas disponíveis no mercado, possibilitam o agendamento para pagamentos de contato, fornecem boletos bancários e emitem relatórios completos sobre o fluxo de caixa por período. Desta forma, você deixa a sua gestão financeira em dia, economiza com honorários e não deixa nenhuma conta passar. Afinal, evitar juros pelo atraso de contas, também é uma forma de cortar gastos do seu negócio. Principalmente quando ele é enxuto e não possui um setor específico para essas tarefas.

Com um sistema, os dados financeiros mais importantes de sua loja ficam registrados e a introdução de novos planos de redução de custos será incrivelmente mais fácil e precisa.

Adote um banco de horas

Trabalhar com banco de horas é uma ação comum entre as empresas e pode ser uma boa saída para que a sua loja poupe com o pagamento de horas extras aos funcionários. 

Com horas adicionais, os seus colaboradores poderão emendar feriados ou prolongar as férias. Atente-se para o fato de que, para evitar problemas trabalhistas e judiciais, é importante que a equipe receba a compensação dessas horas dentro do ano corrente.

Reavalie os benefícios oferecidos

Outra opção para cortar gastos é rever os benefícios oferecidos pela sua empresa. Ele está de acordo com o seu quadro de funcionários? O que realmente é mais importante para cada grupo de colaboradores?

Converse com o seu time sobre quais pontos eles gostariam que fossem mais contemplados? Geralmente colaboradores mais velhos prezam por um plano de saúde completo, enquanto os mais jovens se interessam mais por cursos e treinamentos. Essa conversa é importante para não deixar a sua equipe desamparada de benefícios, mas investir em realmente o que faz sentido para cada um deles.

Só fique atento, antes de determinar essas mudanças, verifique se fazem parte de algum acordo sindical.

Considere dar férias coletivas

Caso seja necessário reduzir custos de forma brusca no seu negócio, uma opção é férias coletivas. Mas, não prejudique o seu lucro, opte por períodos mais tranquilos e quando não existe tanta procura pelos produtos ou serviços oferecidos no seu negócio.

Com as férias coletivas, a sua empresa também economiza na manutenção do ambiente, como nas contas de luz e água.

Envolva mais a equipe em ações de economia

A colaboração dos funcionários é de extrema importância para as ações da sua loja, inclusive na hora de cortar gastos.  

Na maioria das vezes, a solução para redução de custos está na ponta da língua de quem trabalha diariamente com o que está incomodando. Deixe claro qual o seu objetivo e busque alternativas em conjunto com o time. 

A redução também está nas atividades cotidianas, por mais que pareçam simples. Incentive seu time a digitalizar documentos ao invés de imprimir, a evitar utensílios descartáveis e a dar preferência para a luz natural sempre que possível, economizando assim mais energia elétrica.

Uma alternativa que pode engajar o seu time na redução de custos é a criação de metas. Defina um período e um objetivo, por exemplo, a redução da conta de energia no próximo mês. Se a meta for alcançada, utilize parte do dinheiro economizado para recompensar os seus colaboradores pela ajuda.

Organize adequadamente seu estoque

Como anda o seu estoque? Grande parte do dinheiro movimentado em uma loja, vem do fluxo de mercadorias do estoque. Por isso, é fundamental que você tenha total controle sobre ele.

Para isso, planeje suas compras com antecedência e identifique quais itens saem mais e quais não tem um bom giro de estoque, adquira novos produtos conforme a demanda observada. 


Como evitar inadimplência na sua loja

Por mais que você tenha um escopo de trabalho bem definido e as vendas estejam caminhando bem, alguns imprevistos podem acontecer. Muitas vezes, esses pequenos deslizes são o primeiro passo para comprometer o seu negócio e entrar em cena um dos piores pesadelos do empreendedor: a inadimplência.

Quando você já tem um plano de ação estruturado, a má fase pode ser apenas passageira. Em um cenário mais pessimista, ela se transforma em uma bola de neve que pode comprometer a vida de um empreendimento que tinha tudo para dar certo.

Pense no seguinte cenário: depois de um ótimo ano, dezembro se aproxima e com ele as vendas de natal. Neste momento você precisa investir um pouco mais no seu estoque, porque suas vendas serão ainda melhores. Além disso, com o dinheiro que você conta ganhar, decidiu que está na hora de reformar a fachada da sua loja. No meio do caminho, a obra está atrasada e o aspecto de loja em construção acaba afastando alguns clientes. As suas vendas não estão saindo como o esperado e você ainda tem que terminar de pagar os fornecedores pelos itens parados no estoque. Ou seja, tudo estava indo bem e de uma hora para outra você está endividado.

Situações como essa, são mais comuns do que você imagina. Pensando nisso, separei 05 dicas para você evitar a inadimplência. Confira:

1 – Mantenha suas finanças saudáveis

Uma boa gestão financeira é fundamental para evitar situações de aperto. Manter registros e ter controle sobre vendas, estoque e fluxo de caixa, são ações fundamentais para manter suas finanças saudáveis.

Afinal, tudo está interligado e a falha em uma destas áreas de gestão, impacta diretamente nas outras. Lembre-se sempre de manter uma porcentagem do seu lucro guardada. Desta forma, você terá mais segurança para enfrentar os imprevistos que surgirem. 

Nenhuma empresa está livre de situações inesperadas, mas apenas as melhores geridas estão preparadas para enfrentar isso.

 

2 – Saiba onde seu dinheiro está

Seja em um um caderninho, em uma planilha do Excel ou em um sistema especializado, adote um fluxo de caixa e mantenha-o sempre atualizado.

Para um maior controle do seu negócio, qualquer entrada ou saída de dinheiro do caixa deve ser registrada. Desta forma, suas informações financeiras estarão sempre claras para consultas e futuras tomadas de decisões. Esse registro evita também que você faça investimentos com valores superiores aos que você possui. 

E, ao fazer uma análise dos dados captados, você pode planejar as compras da sua loja nos momentos mais oportunos.



3 – Planeje seus pagamentos

Você sabe quais são os gastos fixos do seu negócio?

Isso é, quais são as contas recorrentes, aquelas que todo mês você deve pagar para as mesmas entidades, como água, aluguel, internet, entre outros. A previsibilidade desses gastos faz com que você possa se planejar anteriormente e reservar previamente parte da sua receita para pagá-los.

Além disso, como essas contas fixas já possuem uma data de vencimento pré-determinada, você pode realizar os agendamentos prévios dos pagamentos. Desta forma, você evita o atraso da fatura e consequentemente, os juros.

4 – Evite decisões precipitadas

Você já ouviu o ditado: “Não conte com o ovo que a galinha ainda não botou”, não é mesmo? 

Pode não parecer, mas essa frase serve muito para o seu negócio. Por exemplo, digamos que você está próximo de fechar uma grande venda e que a verba que entrará possibilitará fazer novos investimentos na sua loja. Fique atento e espere o dinheiro entrar na sua conta antes de começar a gastar. Caso contrário, você pode acabar com uma nova dívida.

5 – Tente renegociar suas dívidas

Se o seu negócio já possui dívidas em aberto, o primeiro passo é planejar a quitação desses valores. Essa deve ser a sua prioridade nº1. Afinal, quanto mais tempo você ficar devendo, mais juros terá que pagar.

Neste caso, o ideal é negociar os seus débitos para conseguir reajustar as parcelas e minimizar os juros. Uma dica importante: nunca contraia uma nova dívida para quitar a dívida anterior. Desta forma, você só estará aumentando a sua bola de neve.

Os percalços e imprevistos nem sempre podem ser evitados, mas é possível minimizar os efeitos disso em sua empresa. Com um bom planejamento e tomando os cuidados necessários, é possível evitar a inadimplência.


Siglas Fiscais

Conhecer as siglas fiscais é importante para qualquer pessoa que tem ou deseja abrir um negócio. Por serem muitas e até mesmo parecidas, elas costumam causar dúvidas e equívocos.

Para ajudá-lo, apresentamos as siglas fiscais mais utilizadas que todo empreendedor precisa conhecer:

CEST: CEST é a sigla para Código Especificador da Substituição Tributária, que tem como objetivo facilitar a cobrança do ICMS em todo o território nacional. Para isso, esse código é aplicado nas notas fiscais eletrônicas para identificar os produtos que estão sujeitos ao regime de tributação do ICMS.

CFOP: Abreviatura de Código Fiscal de Operações e Prestações, o CFOP identifica entradas e saídas de uma mercadoria ou de prestação de serviços de transporte intermunicipais ou interestaduais. Esse código é utilizado para emitir notas fiscais, guias, declarações e escrituração de livros.

COFINS: A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social é um tributo federal que incide sobre o faturamento das empresas, e é destinado a áreas como saúde pública, previdência e assistência social. Por isso o nome “Seguridade Social”.

EFD: EFD é a abreviação de Escrituração Fiscal Digital. Trata-se de um arquivo digital que deve ser transmitido pelo SPED e reúne escriturações de documentos fiscais e outras informações necessárias para o controle do fisco e da Secretaria da Fazenda.

Cadastro de produtos, fornecedores e clientes, apuração de ICMS e IPI e livros fiscais de entrada e saída são algumas das informações que compõem o EFD.

NF-e: A Nota Fiscal Eletrônica, muito conhecida pela sigla NF-e, é a versão eletrônica da nota fiscal em papel. Tanto o documento física quanto o digital serve para comprovar transações de compra e venda de produtos e serviços para a arrecadação de impostos.

PIS/PASEP: Ambas as abreviações correspondem a programas de assistência social cuja contribuição por parte das empresas é obrigatória de acordo com seu faturamento e valores da folha de pagamento dos funcionários.

PIS é a sigla para Programa de Integração Social, e destina-se a funcionários do setor privado, sendo operado pela Caixa Econômica Federal. PASEP, por sua vez, significa Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, sendo aplicado, portanto, a servidores públicos e gerenciado pelo Banco do Brasil.

Ambas as contribuições servem como base para o financiamento do seguro-desemprego. Parte do valor arrecadado vai para o governo e a outra parte pode ser sacada como abono salarial.

SPED Fiscal: SPED é a sigla para Sistema Público de Escrituração Digital. Como o próprio sugere, trata-se de uma estrutura eletrônica para realizar a escrituração de forma digital e substituir a versão em papel. O objetivo é facilitar e integrar o repasse de informações fiscais e tributárias das empresas à Receita Federal.

CNAE: A Classificação Nacional de Atividades Econômicas, comumente chamada de CNAE, é uma padronização de códigos referentes às atividades econômicas e aos critérios de enquadramento utilizados pelos órgãos da administração tributária do Brasil.

Por meio da tabela CNAE, é possível saber o código do seu negócio de acordo com as atividades econômicas principais e secundárias que são desenvolvidas. A partir desse código, é possível saber, por exemplo, se a sua empresa pode optar pelo Simples Nacional ou não.

DARF: O Documento de Arrecadação de Receitas Federais é um formulário gerado pela Receita Federal por meio do qual as pessoas jurídicas declaram seus rendimentos e outras informações necessárias ao fisco.

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